A perda na visão de um olho provoca, principalmente, dificuldades na percepção de profundidade em objetos próximos.
O cérebro humano aprende, após um período, a se adaptar à visão monocular podendo recuperar a visão em profundidade em objetos próximos. A visão distante não é afetada na visão monocular.
Na visão binocular, quando ambos os olhos observam um objeto que está próximo, eles giram para que os eixos ópticos fiquem alinhados sobre o objeto, ou seja, convergem. Este processo conjunto é chamado de fusão e produz a sensação de profundidade.
Ao observar objetos distantes, os eixos ópticos de nossos olhos são paralelos. Graças a isso os pacientes com visão monocular não perdem a sensação de profundidade ao enxergar objetos de longe.
Atividades cotidianas dependem da visão estereoscópica e sem complicadas de serem realizadas por quem perdeu um olho, como: bater uma bola, estacionar um carro, introduzir uma moeda em uma máquina, servir líquido em um copo ou enfiar uma agulha.
Veja algumas dicas para tornar estas atividades menos complicadas:
– Quando se tratar de pegar um copo, deslize sua mão sobre a mesa até tocar a borda do objeto e uma vez localizado tente levantá-lo com confiança.
-Ao servir líquidos, toque e deslize suavemente o bico da jarra até a borda da xícara e depois sirva o conteúdo.
Lembremos que as pessoas que utilizam uma prótese ocular podem praticar esportes, dirigir, e continuar com uma vida totalmente normal.
Para praticar esportes aconselhamos utilizar óculos protetores, especialmente para proteger o olho sadio. Os que escolhem nadar deverão utilizar óculos de natação também como proteção de sua prótese ocular. Um último conselho: lançar uma bola para cima, ou contra um muro e pegá-la com a mão contrária é um exercício que recomendamos para treinar o cérebro a recuperar a visão em profundidade.
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